segunda-feira, 2 de julho de 2012


RE-CA(N)TOS DAS MOLLYS



MOLLY BLOOM EM VÁRIAS VOZES
BLOOMSDAY 2012

SUGESTÃO DO EDITOR: ASSISTIR OS TRÊS VÍDEOS SIMULTANEAMENTE. O EFEITO POLIFÔNICO É EXTRAORDINÁRIO!

segunda-feira, 18 de junho de 2012



                            

  BLOOMSDAY
 EM RETRATOS

 



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Os trabalhos para a segunda mostra nacional de práticas em  psicologia estão sendo selecionados e entre eles os primeiros do curso de psicologia da FACVEST. Eis os dois primeiros:


2ª mostra
Carta de Aceite do trabalho pela Comissão Científica da 2ª Mostra Nacional de Psicologia
 Carta de Aceite do trabalho pela Comissão Científica da 2ª Mostra Nacional de Psicologia

 Prezado RAFAEL RODRIGUES SCHMITT,
A comissão de programação da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia tem a honra de informar que a atividade proposta por V.Sa. na modalidade Pôster e intitulada CINEMATERAPIA foi aceita para ser apresentada na 2ª Mostra.
A 2ª Mostra vai acontecer de 20 a 22 de setembro de 2012, em São Paulo. Desta vez a programação irá além da apresentação de práticas profissionais. Haverá espaço para que psicólogas e psicólogos debatam seu trabalho e possam criar articulações para seguir fortalecendo as diferentes áreas em que atuam.
As demais informações sobre dia e horário da atividade estarão disponíveis no site da Mostra - mostra.cfp.org.br, em data próxima ao evento.
 


Inst. Origem Facvest
Cordialmente,

Comissão de programação

Maria da Graça Marchina Gonçalves
Ana Mercês Bahia Bock
Sergio Antonio da Silva Leite
Acácia Aparecida Angeli dos Santos
Mônica Helena Tieppo Alves Gianfaldoni
Contato: secexmostra@gmail.com / (61) 2109 0120


 :: TIPO DE TRABALHO
Tipo: Pôster
 :: TRABALHO
Título: CINEMATERAPIA
Autor Responsável por apresentar o Trabalho: RAFAEL RODRIGUES SCHMITT
Financiador: -
Área: Cultura
Processo: Terapêuticos
Local:
Clínica-escola de psicologia das Faculdades Integradas Facvest. Cidade de Lages, estado de Santa Catarina.
População:
Pacientes da Clínica-escola de psicologia das Faculdades Integradas Facvest. Cidade de Lages, estado de Santa Catarina.
Prática:
Utilizar filmes comerciais de entretenimento como recurso é uma proposta interventiva dentro do processo psicoterápico. Uma sugestão de filme dada pelo psicólogo para o paciente, que pode auxiliar à trazer a tona emoções escondidas e situações mal resolvidas promovendo para o paciente um outro olhar sobre os próprios conflitos. O psicólogo seleciona um filme indicado para a queixa específica do paciente, a pessoa assiste e depois discute com o terapeuta as semelhanças que percebeu entre seus próprios conflitos e o filme. Juntos vão esclarecendo o que estava confuso. Utilizei este recurso em um estágio clínico durante minha graduação. A queixa da paciente era de ansiedade. Relatava que os dias para ela eram todos iguais, a carga de trabalho era intensa e tediosa, e não percebia um sentido para a própria vida. Sugeri que a paciente assistisse ao filme “Feitiço do tempo” (Groundhog day, EUA, 1993). No filme, Bill Murray interpreta Phil Connors, um egocêntrico homem do tempo da TV em Pittsburgh, que durante a abertura do anual dia da marmota em Punxsutawney, encontra-se repetindo o mesmo dias várias vezes. Depois de se deixar levar por todas as formas de perseguições hedonísticas ele começa a reavaliar sua vida e prioridades.
Resultados/Impactos:
A paciente se identificou com essa situação do drama humano, desarmada, distraída e solta pelo caráter de entretenimento do filme. A discussão cinematográfica em terapia promoveu a exploração do lado catártico e a liberação de emoções reprimidas. Através dessa reflexão o paciente foi capaz de refletir melhor sobre suas prioridades, interesses, e o que empresta ao seu caráter auto-estima e satisfação emocional. Colocou-se no lugar do personagem do filme e dessa perspectiva foi capaz de pensar o que faria no lugar dele, e como ela trabalharia suas emoções se passasse por uma situação idêntica a do personagem. O uso do filme como recurso terapêutico foi bastante útil na prática clínica.





 Carta de Aceite do trabalho pela Comissão Científica da 2ª Mostra Nacional de Psicologia
Prezada SONARA PEREIRA,
A comissão de programação da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia tem a
honra de informar que a atividade proposta por V.Sa. na modalidade Pôster e
intitulada PSICOLOGIA INSTITUCIONAL INSERIDA NAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO INTEGRAL foi aceita para ser apresentada na 2ª Mostra.
A 2ª Mostra vai acontecer de 20 a 22 de setembro de 2012, em São Paulo. Desta vez
a programação irá além da apresentação de práticas profissionais. Haverá espaço
para que psicólogas e psicólogos debatam seu trabalho e possam criar articulações
para seguir fortalecendo as diferentes áreas em que atuam.
As demais informações sobre dia e horário da atividade estarão disponíveis no site da
Mostra - mostra.cfp.org.br, em data próxima ao evento.
Co-autores :
Nome Inst. Origem
DANIELLE ANGELI FACVEST
Cordialmente,
Comissão de programação
Maria da Graça Marchina Gonçalves
Ana Mercês Bahia Bock
Sergio Antonio da Silva Leite
Acácia Aparecida Angeli dos Santos
Mônica Helena Tieppo Alves Gianfaldoni
Contato: secexmostra@gmail.com / (61) 2109 0120
Carta de aceite Página 1 de 1
http://www2.pol.org.br/inscricoesonline/mostra/sistema/trabalhos/cartaAceite.cfm?param=8029 08/06/2012


:: TIPO DE TRABALHO
Tipo: Pôster
 :: TRABALHO
Título: PSICOLOGIA INSTITUCIONAL INSERIDA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO INTEGRAL
Autor Responsável por apresentar o Trabalho: SONARA PEREIRA
Autor(es)
adicionais:
DANIELLE ANGELI - FACVEST

Financiador: -
Área: Formação
Processo: Formativos de Psicólogos
Local:
Caic Irmã Dulce, Rua Vitorino Joaquim Lopes, s/n, bairro Guarujá – Lages - SC.
População:
518 alunos.
Prática:
Observação institucional, entrevistas e análise institucional. Desta forma o psicólogo institucional, é uma ferramenta da relação interpessoal. O seu papel na instituição é de assessor ou consultor ele não decide. Por se tratar de um campo de investigação ele identifica a problemática e todas as variáveis possíveis, deixando a solução e execução em mãos dos organismos próprios da instituição. Conforme observações e entrevistas realizadas, constatamos como ponto frágil da escola a ausência da família na instituição, acarretando, com isso, prejuízos consideráveis aos professores. Dentre esses prejuízos, podemos destacar a falta de auxílio dos pais no cumprimento das tarefas escolares, pois o aluno que tem o apoio de seus genitores tem maior facilidade de aprendizado. Outro ponto negativo que podemos citar, por exemplo, é o fato desses pais não acompanharem o desempenho da criança na escola, não participarem de reuniões com os professores para saber como está o aprendizado da criança, dificultando assim, em muito, o aprendizado desses infantes.
Resultados/Impactos:
A partir das observações e entrevistas realizadas no estágio de psicologia institucional do dia 26 de setembro ao dia 07 de novembro de 2011. Constatou-se como ponto frágil na qualidade de vida dos professores a ausência da família na escola que consequentemente pode estar comprometendo a qualidade de ensino, e, esgotamento psicológico do professor podendo levar a um nível de estresse acentuado e a deterioração da qualidade de vida. Com a participação da família na escola o aproveitamento dos alunos nas aulas é maior. Pois, os pais ficam interados com a situação dos filhos no âmbito escolar, quais as dificuldades enfrentadas por eles. E, desta maneira ajudá-los da melhor forma possível para que alcancem um desempenho escolar desejado. É importante que cada um faça a sua parte. A responsabilidade de educar não é somente da escola. Os pais devem estar comprometidos com a educação de seus filhos e, deixar que o professor exerça o seu papel de educador. Só assim poderemos obter uma melhor qualidade no ensino e, valorizar este profissional que apesar de todos os enfrentamentos vividos no dia a dia ainda persiste em seu objetivo de formar cidadãos críticos e capazes para o futuro. O estágio de psicologia institucional foi muito gratificante para nós. Contribuindo assim para o nosso crescimento pessoal e profissional.



APOCALYPSE NOW

O evento que teve lugar no teatro da facvest, exibiu o filme Apocalypse Now em sua versão redux de 221 minutos de duração. O debate contou com a presença de um público expressivo, composto de acadêmicos de vários cursos e também membros da comunidade em geral como um simpático grupo de freiras convidadas pelo professor Henrique para o colóquio.


No debate Rafael Schmitt abriu o parlatório falando sobre os aspectos cinematográficos de Apocalypse Now, enfocando aspectos técnicos, teóricos e críticos do filme, identificou as influências da mitologia grega na construção do roteiro e descreveu as particularidades do napalm e do agente laranja que foram amplamente usados na guerra do Vietnã. O historiador Rafael Araldi por sua vez falou sobre os antecedentes colonialistas da obra seminal "O coração das trevas" na qual o roteiro do filme foi baseado. O doutor em teoria da literatura Raul Arruda Filho, citando o escritor católico Grahan Greene, em seu livro o americano tranqüilo, desenvolveu sua fala sobre o tema "a ingenuidade é uma forma de loucura". Rodrigo Soller advertiu o público dizendo "cuidado com o que você deseja", já que naturalmente para o bem ou para o mal seu desejo pode vir a se realizar. O psicanalista Gustavo Volaco, identificou Deus na figura do coronel Kurtz adorado por uma tribo de selvagens caçadores de cabeças.
O objetivo de cativar corações e mentes pode ou não ter sido alcançado, o que não faz a menor diferença já que há uma certa dificuldade em identificar a porosidade de certas fronteiras de cognição e subjetividade nesses eventos.
No final (como no the end da trilha sonora) o que restou foram as trevas.



segunda-feira, 28 de maio de 2012


PSICÓLOGOS, MAIS UM ESFORÇO SE QUEREIS SER REPUBLICANOS


Hoje, dia 28 de Maio de 2012, experimentei o prazer de cumprir um dever e lamento profundamente por aqueles meus colegas que, como os personagens de Samuel Beckett no clássico “Esperando Godot”, insistem em afirmar: “Nada a fazer.”

Era o dia das categorias da saúde em Lages protestarem contra as arbitrariedades do ato médico. A manifestação se deu como um orquestrado movimento que aconteceu em várias cidades brasileiras e que culminará em uma grande passeata em Brasília. A concentração ocorreu no Tanque às 14:00 horas. Ao chegar me encontrei com umas trinta pessoas, mais ou menos, todas do curso de Fisioterapia, elas exibiam faixas e cartazes, eu era o único representante dos psicólogos no evento. Naquele momento entendi minha eleição para a presidência do Centro Acadêmico de Psicologia. Seria eu o único a me importar com o futuro de toda a categoria? Somente eu, Rafael R. Schmitt seria detentor da consciência de que é melhor o auto-governo do que ser a tal ponto governado? Mas para que eu escapasse as armadilhas da vaidade e da soberbia, eis que surge no horizonte da esquina a Carol Coelho, minha colega de Centro Acadêmico. Ah, então alguém mais se importa com o fato de os médicos em uma jogada corporativista estarem pretendendo submeter os psicólogos e demais profissionais da saúde ao seu jugo. Alguém mais se preocupa que a classe dos psicólogos possa vir a perder sua autonomia, sua liberdade de ação e tenha sua participação dentro do permanente desafio da construção do SUS podada pelos interesses médicos. “Pouca gente...” Disse Carol, olhando em volta. “Somos os únicos do curso de Psicologia”, eu disse com minha voz ecoando no deserto do real. Mas a esperança venceu a descrença quando reconheci duas recém formadas psicólogas. Impressionante.
 Quatro foi a contagem final. 
 

Assim, com a presença de jornalistas do Diário Catarinense e Correio Lageano cobrindo a manifestação, fomos escoltados pela polícia todo o percurso, até a Catedral de Lages. Por onde passamos, despertamos a curiosidade dos populares e a simpatia de alguns deles, com nossos cartazes, faixas, apitaço e palavras de ordem:
 “SIM À SAÚDE, NÃO AO ATO MÉDICO!”.
Penso que o resultado foi positivo, divulgamos a causa e manifestamos nosso descontentamento em público e para os meios de comunicação.
A participação da categoria de psicologia foi ínfima porém de qualidade, uma elite.

Colegas estudantes de psicologia, a ascensão social, esperança que todos ou quase todos, manifestam ao se tornarem portadores de diplomas não é tudo que importa. A formação acadêmica, e não apenas aumentar seu poder de consumo, deveria estar no horizonte de seus interesses, sob a ameaça de nos tornarmos, parafraseando Karl Marx, “psicofantas e vulgares portadores de diplomas”. Tornar-se cidadão é participar ativamente das demandas da sociedade. Tornar-se psicólogo num momento tão crítico à construção de nossa identidade profissional sob a ameaça do ato médico, é integrar as alianças de forças contra essa arbitrariedade.
 
Quando o Marquês de Sade, escreveu na sua obra “A filosofia na alcova” um capítulo intitulado: “Franceses, mais um esforço se quereis ser republicanos”, ele estava instando o furor revolucionário, que ele sabia haver no povo francês para que ele se insurgisse contra a tirania. Se eu digo : “Psicólogos, mais um esforço se quereis ser republicanos”, é porque eu estive lá, no dia 28 de Maio de 2012, com minhas duas colegas psicólogas e a Carol, estudante assim como eu, defendendo nossa posição contrária a aprovação do ato médico. NÓS PODEMOS DIZER QUE ESTIVEMOS LÁ! Participamos ativamente da construção de nossa categoria profissional e exercemos nossa cidadania com liberdade.
Uma sugestão para aumentar a participação dos acadêmicos de psicologia nos movimentos da categoria, talvez seja uma boa ideia a inserção de uma cadeira de psicologia evolutiva no curso de psicologia. Assim os acadêmicos descobririam que na natureza o animal que não se movimenta morre. Os psicólogos podem estar em risco de extinção. Os dinossauros, que tinham o cérebro do tamanho de uma ervilha, nunca souberam o que os atingiu. Penso que nós podemos fazer melhor da próxima vez.
Restou ao final um protesto irônico, Getúlio Vargas, que está na origem do SUS, aderiu ao protesto de nariz de palhaço e jaleco.
Parabéns aos que apoiaram a manifestação contra o ato médico.